Já aqui me confessei bulímica por livros. Posso passar sem comprar uma roupinha, sim, tenho um fraquinho por t-shirts, camisas, tops, um anel, pois, os meus anéis vêem-se à légua, um perfume, nunca se sabe que fragrância me vai apetecer usar cada dia que amanhece, mas não consigo passar sem um, dois, vá lá, três livrinhos e estou a ser muito modesta com este meu apetite devorador… Na verdade, nenhuma das minhas viagens fica completa sem uma visita a uma livraria do país onde me encontro. Essa é também uma forma de nos apercebermos dos hábitos de leitura de um povo e do apreço e valor que dão à leitura.
Munique não tem só museus, monumentos, ruas e praças bonitas, história e cultura, tem uma zona pedonal agradável e segura com lojas de um lado e de outro que faz as delícias de muita gente, e bem lá em baixo no Marienplatz uma livraria que é o meu desassossego. Seria capaz de lá passar um dia inteiro, perdida a folhear, ler, ver cheirar os livros acabados de imprimir. A Hugendubel são cinco andares de livros, divididos por secções e andares, literatura infantil e juvenil, traduzida, de viagens, história, geografia, arquitectura, arte, turismo, acho que não há nada que falte ali, inclusivamente, um café no último piso e espaços para que os frequentadores possam saborear e escolher os seus livros. Como é esperado, não passei lá um dia, nem uma tarde sequer, havia muito para ver e fazer e não estava sozinha, quando se viaja acompanhado e se têm a nosso cargo dez pessoas manda a responsabilidade, respeito e bom senso que não se use o tempo olhando para o nosso umbigo, mas uma boa meia hora foi o suficiente para que no périplo pelos autores consagrados descobrisse dois livros do patrono da nossa Escola, José Saramago. Um deles estava bem visível, no corredor de passagem, o Ensaio sobre a Cegueira, e o outro, O Homem Duplicado, menos visível. Procurei uma senhora e pedi-lhe se podia tirar uma fotografia, o que vale é que aos turistas muito se perdoa, expliquei que era portuguesa e professora. A senhora foi uma simpatia e acrescentou que Saramago é muito procurado na livraria. Fiquei orgulhosa, claro está. Para que não restem dúvidas, aqui fica a prova.
Munique não tem só museus, monumentos, ruas e praças bonitas, história e cultura, tem uma zona pedonal agradável e segura com lojas de um lado e de outro que faz as delícias de muita gente, e bem lá em baixo no Marienplatz uma livraria que é o meu desassossego. Seria capaz de lá passar um dia inteiro, perdida a folhear, ler, ver cheirar os livros acabados de imprimir. A Hugendubel são cinco andares de livros, divididos por secções e andares, literatura infantil e juvenil, traduzida, de viagens, história, geografia, arquitectura, arte, turismo, acho que não há nada que falte ali, inclusivamente, um café no último piso e espaços para que os frequentadores possam saborear e escolher os seus livros. Como é esperado, não passei lá um dia, nem uma tarde sequer, havia muito para ver e fazer e não estava sozinha, quando se viaja acompanhado e se têm a nosso cargo dez pessoas manda a responsabilidade, respeito e bom senso que não se use o tempo olhando para o nosso umbigo, mas uma boa meia hora foi o suficiente para que no périplo pelos autores consagrados descobrisse dois livros do patrono da nossa Escola, José Saramago. Um deles estava bem visível, no corredor de passagem, o Ensaio sobre a Cegueira, e o outro, O Homem Duplicado, menos visível. Procurei uma senhora e pedi-lhe se podia tirar uma fotografia, o que vale é que aos turistas muito se perdoa, expliquei que era portuguesa e professora. A senhora foi uma simpatia e acrescentou que Saramago é muito procurado na livraria. Fiquei orgulhosa, claro está. Para que não restem dúvidas, aqui fica a prova.
fotos: minhas
2 comentários:
Como te entendo com essa bulimia... A mim só se dá o problema que tirando o português, só leio em inglês, que desperdício quando se visita outros países.
Mas compraste alguma coisa, espero! :)
Comprei pois, mas foram só cinco. O último no aeroporto, tal é o vício ;-)
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